segunda-feira, 11 de abril de 2011

Arena da Amazônia inicia nova fase de obras em abril



Construída no coração da Floresta Amazônica especialmente para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a Arena Amazônia entrará em sua segunda fase de obras em abril, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira pelo Comitê Organizador Local.

No planejamento desta nova etapa, estão incluídos o início da execução das estruturas de concreto das arquibancadas e o processo de fundação do terreno de um dos lados do estádio que será a sede de Manaus no Mundial.

A fabricação das 108 vigas inclinadas que darão sustentação aos degraus da arena começarão já na próxima semana. A terraplanagem do terreno já está praticamente concluída.

O Comitê destaca que a obras do novo estádio tem grande impacto na geração de empregos. No momento, 385 profissionais relacionados à construção civil trabalham na área da futura arena. Até o fim de semana, mais 150 devem ser efetivados.

A segunda fase das obras deverá estar concluída no primeiro semestre de 2013.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Com futebol em alta, Mirassol sonha ser sede da Copa de 2014

Com Rio Preto e América na Série A-2 do Campeonato Paulista, São José do Rio Preto vem perdendo espaço para Mirassol, seu antigo distrito, na preferência regional dos torcedores. O sucesso da cidade vizinha aumentou ainda mais depois que o time alcançou, no fim do mês passado, a liderança inédita na primeira divisão estadual.

"A região torce pelo Mirassol porque quer assistir aos jogos dos times grandes aqui", explica o técnico da equipe, Ivan Baitello. "Não tenho estatística, mas boa parte dos torcedores vem de cidades de fora. Quem eleva a região no momento é Mirassol, mas quanto mais equipes da vizinhança estiverem na primeira divisão, melhor. O Mirassol é estímulo às outras cidades".

O município é pequeno. A população de 52.631 seria incapaz, por exemplo, de lotar o Morumbi, que tem capacidade para 67.428 pessoas. Só que a torcida, embora não seja grande, é fiel: em seis partidas realizadas no José Maria de Campos Maia, a média de público foi de 2.491 pagantes - destaque para a presença de 7.383 torcedores no confronto com o Palmeiras.

Apesar disso, Mirassol sonha muito alto e está entre as 37 candidatas paulistas a hospedar seleções durante a Copa do Mundo de 2014. "Temos toda a infra-estrutura necessária, com clubes, dois CTs, estádio e hotéis, aeroporto a quatro minutos daqui e hospitais para todo tipo de pronto atendimento", enumera o prefeito, José Ricci Júnior, que calcula retorno de 5 milhões de dólares caso a cidade seja escolhida pela Fifa, no final deste ano, como uma das sedes.

O estádio passou por reforma no início do ano, a partir de uma parceria entre os governos municipal e estadual, que levantou cerca de R$ 300 mil. O projeto incluiu novos 1.176 assentos individuais com encosto na arquibancada coberta, além da construção de cozinha e refeitório e adequação das salas de administração, ambulatório e exames de dopagem.

Ainda assim, alguns pontos têm deficiência, como a drenagem do gramado e as apertadas tribunas de imprensa. A expectativa do Comitê Paulista é de que São Paulo consiga eleger em torno de dez locais de treinos para seleções em 2014. Como a capital, que pleiteia inclusive a abertura da Copa, tem cinco candidatos (CTs de Corinthians, PAEC, Palmeiras, Portuguesa e São Paulo), Mirassol teria que surpreender e superar ainda a concorrência de grandes cidades do ABC, litoral e interior.

Secretaria de Regulação Urbana analisa 11 projetos para hotéis e receberá mais 19 propostas nos próximos dias

Os incentivos dados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) à construção civil para melhorar a infraestrutura da cidade para a Copa de 2014 começam a atrair os empresários do setor. Dos 11 projetos para hotéis que estão sendo analisados pela Secretaria Municipal de Regulação Urbana, um já foi aprovado para a orla da Pampulha. Outros 19 serão apresentados nos próximos dias, sendo 13 de hotéis, além de um centro de convenção, um hospital privado e quatro locais de diversão e lazer.


Para a construção dos estabelecimentos de saúde, hospedagem, lazer e diversão, a PBH está usando um projeto de Operação Urbana aprovado em julho deste ano pela Câmara Municipal. Ele permite o aumento em até cinco vezes do potencial construtivo do terreno. Para ser beneficiado com o incentivo, o empreendimento tem que ser concluído antes de 2014.


No caso da orla da Pampulha, continua valendo a restrição de prédios com até nove metros de altura. Por outro lado, a prefeitura vai autorizar construções até 4,7 vezes maiores em áreas comerciais que o permitido antes da lei entrar em vigor, em julho.


A consultora técnica da Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, Maria Caldas, explica que o aumento do potencial construtivo não provocará impacto ambiental na cidade. Ela garante que as regras para este tipo de problema, como a permeabilização do terreno, estão sendo respeitadas.


Com as novas normas, Maria Caldas afirma que BH está atraindo empresários do setor hoteleiro, sendo que muitos já estariam fazendo a sondagem dos terrenos, uma das etapas para entrar com o pedido de aprovação do projeto de construção.


Para se ter uma ideia do que representam as mudanças nas regras, Maria Caldas cita como exemplo o Bairro Santa Efigênia, na Região Leste. Antes da lei, em um terreno de mil metros quadrados, um prédio poderia ter no máximo mil metros quadrados de área. Com a nova lei, se o dono do terreno decidir erguer no espaço um hotel ou hospital, este potencial será aumentado em mais quatro mil metros.


O consultor especializado em projetos e administração hoteleira José Aparecido Ribeiro alerta que eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo não sustentam a hotelaria e são pontuais. “A cidade precisa de pelo menos mais dois centros de convenções para que o ciclo virtuoso do momento não se transforme em um ciclo vicioso, como o que ocorreu no final da década de 1990 e durou até o final de 2005, quando dezenas de hotéis tiveram prejuízos impagáveis. O que regula a hotelaria é a demanda de hóspedes com oferta de quarto e diária médias”, explica.


José Aparecido afirma que está assessorando três das principais construtoras da cidade e todas chegaram à conclusão de que um hotel 5 estrelas em BH é inviável. O motivo é o valor dos terrenos que, somado ao custo de construção, não remunera o capital investido e o lucro de quem investe no projeto.

Ministro reafirma financiamento público no estádio do Corinthians

Em audiência pública realizada no Senado nesta quarta-feira, o estádio do Corinthians voltou à pauta de discussões. No encontro, que tinha o objetivo de discutir a agenda esportiva brasileira nos próximos quatro anos, o ministro do Esporte, Orlando Silva, reafirmou o financiamento público do estádio e deu detalhes de como ele será realizado.

"O valor adicional (cerca de R$ 200 milhões) será efetivado a partir de um fundo imobiliário, por conta de todo o potencial construtivo da região. Haverá emissão de títulos, o que vai complementar a verba. Já tive notícias que a construtora responsável está realizando pesquisa no BNDES para liberação dos recursos", explicou.

A princípio, o estádio corintiano seria construído com capacidade para 45 mil lugares com um financiamento de R$ 400 milhões do BNDES. Com a definição da abertura da Copa do Mundo de 2014, veio a exigência da Fifa de um estádio para 65 mil pessoas, o que exigiria mais R$ 200 milhões para a ampliação.

Os títulos aos quais o ministro se refere são os CIDs (Comprovantes de Incentivo ao Desenvolvimento). Cedidos pela Prefeitura de São Paulo, esses comprovantes terão o valor relativo aos impostos abatidos futuramente com a construção do estádio.

Em fevereiro deste ano, após reunião no Museu do Futebol, o prefeito Gilberto Kassab e o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Marcos Cintra, anunciaram um plano de incentivos fiscais para conseguir os recursos que faltavam para o futuro estádio de Itaquera. O valor adicional seria destinado, segundo o ministro, às obras do entorno da nova arena corintiana.

Orlando Silva ainda elogiou a infraestrutura da capital paulistana e voltou a afirmar que quer o início das obras no próximo mês de abril.

"São Paulo reúne infraestrutura de transporte e hotelaria para a realização da Copa. Sugeriram abril para o início das obras e isso será conveniente para nós, já que queremos que a cidade receba a Copa das Confederações", disse Silva.

Centro de Treinamento Esportivo de alta tecnologia em construção em Belo Horizonte

Os atletas mineiros poderão contar, a partir de dezembro de 2012, com um centro de treinamento esportivo de alta qualidade e tecnologia e capacitado para atender a todas as suas demandas. A avaliação foi feita hoje (24/01) pelo secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Braulio Braz, após visitar as obras do módulo 2 do Centro de Treinamento Esportivo de Belo Horizonte (CTE), em execução em espaço localizado ao lado do Complexo Mineirão-Mineirinho, integrado ao Centro de Esportes Universitários (CEU) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha.


O módulo 2, resultado de convênio celebrado entre a Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ) e a UFMG, começou a ser construído em dezembro de 2010 e será implantado ao longo da Avenida Alfredo Camarate. O complexo abrigará a entrada principal do conjunto esportivo, a administração, o parque aquático, incluídos os vestiários, a estação de tratamento e aquecimento de água e os depósitos de apoio ao parque, a pista de atletismo e demais instalações comuns a todas as modalidades esportivas, como musculação, hidroterapia, fisioterapia e consultórios médico e odontológico e para nutricionista.

“O Centro de Treinamento terá capacidade para o atendimento de duas mil a 2,5 mil atletas de todas as classes sociais por dia, uma vez que o plano de gestão prevê o seu custeio pelas federações, através de subsídios, e possibilitará o treinamento e a prestação de toda a assistência necessária, seja médica, odontológica ou nutricional, em um único local”, explicou o diretor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Emerson Silami Garcia, que acompanhou o secretário Braulio Braz e o adjunto Rogério Romero na vistoria.

As obras do módulo 2, orçadas em R$ 31 milhões receberão investimento integral do governo do Estado de Minas Gerais. As obras do primeiro módulo, que abriga a pista de atletismo e já se encontram em andamento, têm finalização prevista para março de 2011. Além disso, será construído um estacionamento com capacidade para 304 veículos, incluídas 20 vagas com acessibilidade universal e seis para ônibus.

Tecnologia

O parque aquático disporá de piscina com bordas interiores móveis, que possibilitarão seis configurações do equipamento, para a natação em 50 e 25 metros (quatro configurações) e a disputa de pólo aquático em 28 e 33 metros. A instalação do equipamento com essas possibilidades é pioneira no Brasil.

Além disso, o complexo esportivo será dotado da mais moderna tecnologia de geração de energia. Segundo o gestor de Fontes Renováveis da Cemig, Alexandre Heringer Lisboa, responsável pela implantação do sistema de geração de energia por células fotovoltaicas no Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, o que se busca com o equipamento que será instalado no Centro de Treinamento Esportivo é uma nova fonte de geração de energia sustentável. “O que buscamos é a eficiência, através do teste de uma nova modalidade de ações em tecnologia energética”, resumiu Alexandre Lisboa.

Para a pró-reitora de Planejamento e professor da Escola de Arquitetura da UFMG, Maria Lúcia Malard, a implantação de soluções inovadoras em construção covil e geração de energia no Centro de Treinamento Esportivo fará que o complexo ultrapasse o objetivo de sua criação, que é ser centro de pesquisa em esportes de alto rendimento, para transformar-se também em núcleo de pesquisa em geração de energia auto-sustentável e em tecnologia para a construção civil.

“Ao governo do Estado interessa essa intersetorialidade, representada por esta parceria com a UFMG e a Cemig, que leva a inovações em projetos, a soluções inovadoras em obras públicas”, afirmou o secretário-adjunto, Rogério Romero.

O módulo

O Centro de Treinamento será utilizado para a capacitação de esportistas com alto potencial para participar de competições olímpicas e paraolímpicas. Para possibilitar as práticas esportivas e competições, o centro será composto por espaços para treinamento de ginástica olímpica e artística, quadras cobertas para esportes coletivos (handebol, basquetebol, voleibol e futsal) e judô, além do parque aquático.

Todas as atividades contarão com a supervisão técnica da EEFFTO. O convênio para implantação do Centro de Treinamento Esportivo foi assinado em 24 de junho de 2010. A licitação para execução da obra foi realizada pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).

Jornal: exigências da Fifa atrasam obras da Copa 2014



Beira-Rio precisou rebaixar o gramado por exigências da Fifa

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, mudanças da Fifa nas especificações de obras para a Copa 2014 têm colaborado para que algumas sedes brasileiras tenham atrasos em seus cronogramas, sobretudo de estádios. À reportagem, as cidades confirmaram as dificuldades, embora tenham evitado críticas à entidade detentora do Mundial. A Fifa alegou que mudanças de planos são comuns em todas as obras.

Um exemplo das mudanças, segundo a reportagem, se deu no Maracanã, em que se alterou o tamanho e o posicionamento da sala de imprensa, além da altura da sala de árbitros. A lembrança mais sensível foi em relação às exigências para que fosse aumentada a altura das placas de publicidade ao redor do campo nos estádios do Mundial, o que trouxe impacto nos cronogramas e nos orçamentos das obras.

Perto de construir arena, Guarani já sonha com Copa 2014

O Guarani trabalha de forma silenciosa para virar a principal sub-sede da Copa do Mundo de 2014. O clube de Campinas deve anunciar em breve uma parceria com investidores. No projeto, está prevista a construção de uma nova arena ao clube, que cederia o Brinco de Ouro da Princesa como "forma de pagamento".

Em entrevista exclusiva ao Terra, o diretor de comunicação José Roberto Martins confirmou os planos do clube.

"O Guarani está em processo de permuta de patrimônio. Esses investidores fariam uma nova arena com 34 mil pessoas, com padrão Fifa, podendo ser utilizada, inclusive, como sub-sede durante o Mundial em 2014", disse o dirigente. Campinas já teria entrado na lista de cidades interessadas em receber seleções para treinamentos, mas não obteve resposta da CBF.

Além da construção de uma nova arena, em uma área ainda não divulgada pela diretoria do clube bugrino, está prevista também a criação de um centro de treinamento moderno, com dez campos destinados ao time profissional e categorias de base.

"Terá tudo que um CT moderno precisa, com departamento médico, de fisioterapia e fisiologia. É o primeiro passo para o Guarani desbloquear suas receitas e passar a investir no futebol", afirma Martins.

A torcida, porém, pode ficar tranquila quanto à chegada da arena. José Roberto Martins disse que o Brinco de Ouro só será entregue aos investidores quando o novo estádio estiver pronto. Está descartada, portanto, a possibilidade de o Guarani mandar jogos em outros estádios.

"O presidente (Leonel Martins de Oliveira) disse que a construção da arena será tão rápida que vai surpreender a todos".

A venda do Brinco de Ouro é assunto antigo nos corredores do Guarani. O tema foi discutido no Conselho e teria sido aprovado pelos dirigentes. Esperava-se que o anúncio da venda do estádio acontecesse no fim de 2010, com o rebaixamento do clube à Série B. Entretanto, faltam detalhes a serem definidos.

Blatter: "a Copa é amanhã, e os brasileiros pensam que é depois de amanhã"

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, advertiu nesta segunda-feira o Brasil por sua lentidão nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014, ao afirmar que, a três anos do torneio, o país está mais atrasado na organização do que a África do Sul estava, no mesmo prazo, antes do Mundial de 2010.

"O Brasil está atrasado em comparação com a África do Sul no mesmo período", afirmou Blatter em entrevista coletiva, lembrando que "só" faltam três anos para a competição e dois para a Copa das Confederações, "que deve ser um treino para o grande evento".

"Em 2007, a três anos da Copa na África do Sul, os sul-africanos estavam mais avançados do que os brasileiros hoje", reiterou.

O presidente da Fifa alertou que, se os preparativos não se acelerarem de forma significativa, "corre-se o risco de que nem Rio de Janeiro e São Paulo possam organizar partidas", já que não haverá estádios adequados para recebê-las.

Questionado se uma solução para o Brasil seria reduzir a quantidade prevista de estádios, Blatter disse que o atual número (12) é adequado.

"O que precisam fazer é ter pressa e acelerar os preparativos. A Copa do Mundo é amanhã, e os brasileiros pensam que é depois de amanhã", declarou.

Já em relação a uma das polêmicas do último Mundial - as decisões tomadas pelos árbitros sobre se uma bola entrou ou não no gol, e a necessidade de estabelecer um sistema eletrônico que facilite a decisdão -, Blatter disse que o tema será discutido no Congresso da Fifa de 2012.

"O sistema tem que ser preciso, rápido e fácil de instalar e utilizar. Por enquanto não há nenhum sistema que reúna todas as condições, embora haja dois ou três que se aproximam", disse.

Blatter informou que a federação inglesa de futebol (FA) se mostrou disposta a testar um tipo de sistema eletrônico em partidas da segunda ou terceira divisão, mas que este processo ainda não começou.

O atual presidente da Fifa não se quis pronunciar a respeito de sua candidatura à reeleição ao cargo, argumentando que só falará a respeito a partir do dia 1º de abril, após o encerramento do processo de apresentação de solicitações ao pleito do dia 1º de junho.

A estrutura do Leão do Bonfim


Não adiantaria ser dono da maior torcida do interior mineiro, se o Villa Nova não tivesse uma estrutura à altura de seus ilustres e inúmeros torcedores. Por isso, o clube tem uma das melhores instalações de Minas para poder retribuir todo esse carinho aos alvirrubros de coração.

A Sede Histórica do Villa Nova, na Praça Antonino Fonseca Jr., 15 no Centro, está localizada no ponto central de Nova Lima.

Os conselhos, federal e regional, de engenharia, arquitetura e agronomia (Confea e Crea-MG), em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e o govern


Autoridades trabalham nos bastidores para concretizar um dos maiores sonhos da torcida villa-novense

NOVA LIMA-MG - Domingo de comemoração em Nova Lima, pois a diretoria do Villa Nova finaliza primeira metade do processo de aprovação do orçamento para a construção da Arena Esportiva do Leão do Bonfim.




Estiveram presentes muitas autoridades municipais, estaduais e federais, bem como empresários, torcedores e conselheiros do clube. Dentre eles o Deputado Federal Virgílio Guimarães, que foi o autor da Emenda ao orçamento da União que destina R$ 9.888.888,00 (Nove milhões, oitocentos e oitenta e oito mil, oitocentos e oitenta e oito reais) à obra. O restante dos recursos necessários para a construção do estádio virão de uma substancial contrapartida da Prefeitura de Nova Lima. O orçamento total é de 17 milhões de reais.

O Prefeito Municipal, Carlinhos Rodrigues deu o tom inicial da cerimônia e enfatizou todo ideal que envolve a construção do Estádio e também dos projetos paralelos do município que agregam valor ao empreendimento. Neste mesmo objetivo, o Presidente do Villa, João Bosco Pessoa também frizou a importância de um Estádio de nível internacional para o clube e também para a cidade de Nova Lima.


O engenheiro e arquiteto Rafael Diniz, fez uma breve, clara e objetiva palestra sobre o todo do projeto e seus detalhes técnicos. O Estádio foi projetado para uma área de 100 mil metros quadrados e será construído no bairro Cabeceiras, logo na entrada da cidade de Nova Lima, em um terreno cedido doado pela Mineradora AngloGold Ashanti.

O empreendimento comporá de toda infra-estrutura moderna internacional e o campo terá dimensão máxima de 110x75m (padrão FIFA), com 23 mil cadeiras e totalmente coberto.

No entorno do estádio, terá restaurante, estacionamento, outra campo para treinamento, escola de futebol para a categoria de base e um departamento médico.

O Dep. Federal Vírgilo Guimarães, atleticano confesso, fez questão de agradecer o convite para o Conselho Deliberativo do Villa Nova e disse ter escolhido o Villa como seu time de coração. "Na minha família todos são alvi-negros, pois tive familiares atletas no Atlético Mineiro, então nasci atleticano. Mas, hoje eu estou adotando o Villa Nova como meu time. O time que EU escolhi para torcer!"

A previsão do início das obras é para este semestre e o términio é entre 18 e 24 meses.

Seminário em BH discutirá legado da Copa 2014

Os conselhos, federal e regional, de engenharia, arquitetura e agronomia (Confea e Crea-MG), em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e o governo do Estado de Minas Gerais realizarão na próxima terça-feira um seminário para discutir os empreendimentos para a Copa do Mundo 2014 e o legado pós-Copa no estado.

Segundo Gilson Queiroz, presidente do Crea-MG, é necessário amadurecer o debate sobre a viabilidade financeira do projeto para Belo Horizonte, a terceira cidade que mais receberá investimento do governo federal, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, e o município que mais investirá em obras de infraestrutura.

"A questão é como essas obras terão proveito no pós-Copa e o que podem significar em termos de retorno econômico e sociocultural para a cidade e para Minas Gerais. O Seminário Copa Sustentável será uma excelente oportunidade para debater e amadurecer soluções para estas importantes questões", disse Queiroz.

A primeira audiência pública realizada por Confea e Crea aconteceu no dia 29/03 em Brasília e contou com a presença do ministro dos Transportes, Orlando Silva, secretários dos estados, Infraero, entidades profissionais e empresariais e representantes da sociedade civil.

Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea, alerta para a necessidade da exigência de projetos técnicos completos nas licitações, para evitar o que aconteceu com os empreendimentos realizados no Rio de Janeiro em 2007, para a realização dos Jogos Pan-Americanos, onde o custo final das obras foi muito superior ao previsto.

Em Belo Horizonte serão priorizados os temas: mobilidade urbana (inclusive aeroporto); viabilidade econômica e financiamento; agenda de sustentabilidade para a Copa; e transparência e integridade empresarial.